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29 de abril de 2012

Muita opinião, poucos fatos.


Tanto como vestibulanda quanto como cidadã, procuro sempre me informar sobre o que anda acontecendo no mundo, quais decisões foram feitas e quais medidas serão tomadas.
Hoje em dia, colunas informativas em revistas e jornais de grande circulação, vêm acompanhadas de explicita opinião de quem as escreve. Direcionando o texto. Mas sem deixar uma brecha ao leitor para formar sua própria opinião. Deste jeito fica difícil aflorar o seu senso crítico.
É comum reconhecermos que toda “boa” redação de vestibular, provém de um escritor com grande facilidade para formar opinião e ter bom senso critico sobre temas atuais, que podem aparecer na prova. Mas na vida real nem sempre esta opinião própria é apreciada.
Toda pessoa além de ser um ser emocional é um ser racional. Eu adoro ler crônicas cheias de opiniões que abrem meus olhos (ou fecham) para novas vertentes, mas não creio que esta liberdade seja aceitável em textos informativos, onde o leitor busca nada além dos fatos, talvez um pouco de crítica, mas sempre com vasta abertura para formar sua opinião e se sentir segura com ela.
Enfim, quando vejo uma manchete sobre os mísseis nucleares na Índia, quero saber dos fatos e não se a posição dos Estados Unidos em relação ao assunto é digna ou não. Só procuro saber qual foi o posicionamento do país. Deixe que se é para “achar”, ‘’acho’’ eu.

Oi, tudo bem?

Olá leitor(a), Meu nome é Marina, no momento me encontro na feliz fase da vida conhecida como "cursinho", quero fazer jornalismo, criei o blog sem mais nem menos, e assim vou levando meus dias.

Nada de textos de amor


              A maioria das crônicas e textos que leio é sobre mulheres apaixonadas e todos os outros sentimentos que giram em torno do amor. As desilusões, as manhãs apaixonadas, o frio na barriga, brigas e reencontros, todos terminam com um beijo ou a lembrança de um.
                Confesso que ando meio cansada de tanta fantasia. Essas meninas sentem mesmo tudo isso? Tudo me parece muito ilusório, imaginado. Será que é isso o amor? Não sei ainda.
                Nunca namorei, e que me recorde nunca nem fui apaixonada por ninguém. Lembro-me de na terceira série gostar de um menino, e acho que ele também gostava de mim, namoramos algumas semanas e trocamos um selinho. Ato ousado para a idade. Depois disso nenhuma lembrança amorosa boa. Só me vem a cabeça rejeições, desilusões e amor não correspondido.
                   Fui me fechando cada vez mais para a chance de um relacionamento. Quando conhecia alguém legal, já imaginava as olhadas, as mensagens, os beijos as brigas e o término. Tudo isso antes mesmo de  descobrir o nome do menino.
                 Acho que sou a mais iludida de todas estas escritoras românticas. Por muito tempo me baseei nestas crônicas com estilo Cinderela para entender o que é ter um namorado, um relacionamento.
Já vivi tantos relacionamentos de amigas e amigos que adoram contar os detalhes sórdidos de suas relações, inclusive os que ninguém quer ouvir. E todos estes foram completamente bizarros. A menina pensa estar em um relacionamento amoroso, mas na verdade esta em uma guerra fria. Ameaças inúteis, possessividade, e ciúme excessivo. Percebi que todas estas que compartilham tanto dela, se encontram em uma relação pura e simplesmente pelo status - aquele que fica no Facebook: “Em um relacionamento sério”. -  Elas não pensam em nada além da imagem que passa de uma menina com namorado. Verdade seja dita, não passa imagem nenhuma!
                Então “porque ter um relacionamento?” foi o que me perguntei. ORAS, POR CAUSA DAS CRÔNICAS! Elas mostram - na maioria das vezes - o lado bom, normal, não bizarro ou psicótico de pessoas com um sentimento mutuo em comum, a tal da “Paixão” com P maiúsculo  É ótimo ser independente, mas acho que está na hora de escrever minhas próprias crônicas melosas.