Tanto como vestibulanda quanto como cidadã, procuro sempre
me informar sobre o que anda acontecendo no mundo, quais decisões foram feitas
e quais medidas serão tomadas.
Hoje em dia, colunas informativas em revistas e
jornais de grande circulação, vêm acompanhadas de explicita opinião de quem as
escreve. Direcionando o texto. Mas sem deixar uma brecha ao leitor para formar
sua própria opinião. Deste jeito fica difícil aflorar o seu senso crítico.
É comum reconhecermos que toda “boa” redação de vestibular,
provém de um escritor com grande facilidade para formar opinião e ter bom senso
critico sobre temas atuais, que podem aparecer na prova. Mas na vida real nem
sempre esta opinião própria é apreciada.
Toda pessoa além de ser um ser emocional é um ser racional.
Eu adoro ler crônicas cheias de opiniões que abrem meus olhos (ou fecham) para
novas vertentes, mas não creio que esta liberdade seja aceitável em
textos informativos, onde o leitor busca nada além dos fatos, talvez um pouco
de crítica, mas sempre com vasta abertura para formar sua opinião e se sentir
segura com ela.
Enfim, quando vejo uma manchete sobre os mísseis nucleares
na Índia, quero saber dos fatos e não se a posição dos Estados Unidos em relação
ao assunto é digna ou não. Só procuro saber qual foi o posicionamento do país. Deixe
que se é para “achar”, ‘’acho’’ eu.